16/06/11

Onde está a E-coli?

Pois...parece que houve um surto de uma das bactérias que mais adoravelmente se aloja em nós, criando um grosso problema.

Mas a verdade é que a E-coli está para os problemas intestinais um pouco como o emplastro está para os jogos do futebol clube do porto, daí estranhar tão grande caça à bactéria por parte dos media e dos respectivos responsáveis. Também é verdade que a bactéria especifica deste surto é diferente do normal e mais resistente a antibióticos, assim como o emplastro sem dentes está para um com dentes pagos pelo Herman (tenho de deixar de usar o emplastro em metáforas...)

Então e como surgiu? Segundo consta primeiro foram os pepinos, o que levou a um grande Ai Caramba! por parte dos espanhóis, já que muito convenientemente a Alemanha concluiu ser dos de lá que originou o agora famoso procarionte.

Logo se seguiram inúmeros vegetais (numa ordem muito estranhamente igual à da bancada do supermercado que frequento), mas parece que a busca parou nos rebentos de soja. Não, a Alemanha não culpa a China, desta vez assume-se como causa do surto. Que na verdade foi isso, um grande surto, que claro deveria ter sido evitado e não deixou de ser muito sério, mas a sensação que fica é que os telejornais já tinham saudades de algo que substituísse o H5N1. No entanto têm vindo a surgir novos vegetais no país e do país, que causaram problemas do género...Para mim a maior surpresa foi mesmo saber que a Alemanha se está a desleixar no controle de qualidade de alguma coisa e a deixar passar coisas imperfeitas...avançando, afinal qual é a lição a tirar deste acontecimento?

Duas principais se destacam, primeiro podemos reafirmar a ideia de que neste mundo nada está livre de nos fazer mal, incluindo os vegetais que os avós sempre nos disseram “fazerem bén come filho!”. A acumulação dos vegetais que não se têm vendido tem a ver com isso mesmo, as pessoas já só os comiam porque fazem bem à saúde, à menor sugestão do contrario deixam logo de os comer, porque sejamos honestos há alguém que goste de brócolos!?

Em segundo lugar mais uma vez reafirma-se que se alguém der um valente e metafórico “pum” a Alemanha fará com muito gosto o papel daquele amigo que rapidamente diz “Não fui eu!”, mas que toda a gente sabe que se peidou.

Por fim devo aproveitar esta oportunidade para desejar uma diareiazinha a quem marcava com caneta o Wally nos livros da biblioteca que frequentava em criança, a sua gabarolice tirou a graça e acabava sempre à procura dos outros personagens...que circulava com caneta quando encontrava claro. BT