22/02/11

Que mundo tão parvo

Tem me parecido que serei uma minoria, pelos tantos que o adoptaram e agora o cantam em karaoke (sem pensar na letra), mas o termo geração parva ofende-me.

E ofende-me por uma razão muito simples, e outra bem mais complicada.

Simplesmente, fico ofendida por ser uma pessoa realmente parva, das que fazem parvoíces todos os dias e que vivem bem e parvamente com isso. Logo, quando se decide que algo pode ser denominado de parvo pelas consequências das parvoíces, que são de todos, ofende-me. Como parva que sou custa-me que outros tenham esse mérito, não por fazerem realmente parvoeiras todos os dias mas porque vivem numa, que essa é inegável (digo-vos eu que tenho olhos parvos) parvoeira de situação.

A complicação é o país. Já que estamos numa de dizer o que achamos com nomes insultuosos eu digo que acho Portugal um país muita estúpido.

Antes de me justificar sinto-me na responsabilidade de dizer duas coisas:

1. O ar é de todos

2. Não fui eu que comecei.

Dito isto continuo dizendo que nem falo daquele estúpido que coitadinho, não sabe melhor, falo daquele tipo de estupidez que me leva a pensar que a UE só nos convida para as festas porque levamos a cerveja (e o vinho, e outras tantas coisas boas que Portugal tem para oferecer).

Para mim um país que se deixa governar de forma com a qual não concorda e assim o escolhe outra e outra e outra vez, é estúpido. Um país que vê numa morte grotesca uma espécie de “Sporting-Benfica” versão “assassino coitadinho – vítima bicha”, é estúpido. Um pais que vê uma fornada dos seus habitantes numa situação parva e isso lhes chama ao invés de querer resolver a parvoíce em que estamos, não tem outro nome. Bem talvez dah...

Nisto tudo a maior evidência que vejo de geração parva é que realmente tem de o ser para não ter ainda, toda e sem excepção, dado uma valente lambada ao país enquanto lhe diz: Epá ‘tás a ser muita estúpido! Isso sim é parv
oíce.BT