13/02/09

Mais uns dois pedaços do coiso a que alguns chamarão "livro"

Ora bem, aqui está, não uma, mas duas amostras daquilo a que resolvi chamar, definitivamente, "Cliché!". O primeiro pedaço situa-se no último capítulo da primeira parte. Sim, porque vai ter três partes. De momento vou a meio da segunda, onde reside a segunda amostra, logo no primeiro capítulo. Nesta 2ª parte do livro já não é o mesmo narrador - inicia-se com com a narração por parte de uma nova personagem que, por razões "anti-spoiler" não vou revelar. Fiquem então com os pedaços. TM

Pedaço I:

Abri o meu envelope e lá estava a missão escrita. Pensei ser uma piada, mas depois lembrei-me do que foi dito acerca do que nós poderíamos pensar. O Ted ainda soltou uma gargalhadinha nervosa, a Amber uma exclamação, mas foi o Carlos que verbalizou aquilo que estávamos todos a pensar:
- Isto é absurdo!
E foi nesta altura que me lembrei do avião que nos trouxe e se ele terá ficado noutro sítio ou se alguém o terá ido buscar, visto que o piloto estava connosco e um avião não é algo particularmente pequeno.

Pedaço II:

Acontece que se sabia que eu estava ali, prestes a matar aquele homem. Acontece que havia senhores atrás de mim, cada qual com sua arma apontada à minha pessoa. “Felizmente deixei testamento” pensei já a dar as últimas preces. Então aconteceu algo que eu não estava nada, nada à espera.
Ouvi um tiro e logo pensei que tinha morrido. Mas depois ocorreu-me a ideia que se estava a pensar que tinha morrido, não podia estar morta pelo simples facto de que, bem, estava a pensar. De seguida mais dois ou três tiros foram ouvidos e ouvi gente a gritar lá em baixo. A missão estava comprometida, portanto… Ou assim pensava eu.