Pois é. É esta a estreia da minha nova rúbrica( ou será rubríca? Nunca cheguei a saber), que marca esta semana de festas dos 2 anos do Bananaphone. E só o nome já vai dar que falar. "Carrónicas", que é basicamente uma especie de trocadilho entre Carrão( o C, de DC) e crónicas. Isto vai ser muito simples; são apenas conjuntos de crónicas feitas por mim. Tal como está explicito no titulo vou etão dedicar esta "carrónica" ao divórcio
Ora muito bem, para mim o divórcio é uma coisa bastante parva. Não que seja contra o divórcio, porque até nem sou. Mas acho que é algo um pouco parvo. E nem sequer é tanto o acto de divorciar em si. É mais o contexto de casamento que leva ao divórcio. Porque se pensarmos bem, durante um casamento, a cerimónia neste caso, as palavras do padre são:
" Aceita amar a/ o Fulano/a de Tal da Silva na saúde e na doença,todos os dias da vossa vida , até que a morte vos separe?"
E a pessoa diz que sim. Agora vamos lá ver o que está aqui mal. A tanga desta história toda está na parte do "até que a morte vos separe"
Isto é treta. Ou melhor, até pode nem ser. Mas nunca há maneira de sabermos se é ou não. Porque um casal pode não ser necessariamente separado pela Morte. Podem se separar pelo facto de já não se amarem, ou pelo facto de a mulher ter traido o marido com o Tó Mané da padaria. Não é certo dizer que vai ser a Morte. Até porque a Morte tem mais coisas que fazer do que andar por aí a toda a hora a separar casais. Portanto o que há a fazer para mudar esta situação é fazer com que ,nas cerimónias de casamento, se passe a dizer:
"Aceita amar blá blá blá blá blá, na saúde e na doença, quase todos os dias da vossa vida( sim porque há dias bons e maus no que toca a relações) até que a Morte ou um dos vossos advogados de divórcio faça o outro esbanjar tudo o que é dele mais a custódia dos vossas futuras crianças, vos separe?
Acho que tinha mais lógica. Caso não sigam os meus belos conselhos, tenham respeito pelo que se diz na igreja, pá e fiquem casados até que a morte vos venha buscar.
Outra coisa no que diz respeito a divórcios: fiquei deveras espantado com um conceito de que há tempos ouvi falar. Todos vocês estão familiarizados com conceitos de festa de casamento, aniversários e baptizados( eu escrevo com o p. Está ótimo como se escreve). Não preciso de desenvolver muito mais. Ouvi recentemente falar em festas de divórcios. Fiquei bastante intrigado e pus-me a pesquisar o que era. E o que se passa é que há casais que se separam e depois fazem festas a festejar essa separação. Como os copos-de água nos casamentos. Mas sem a cerimónia. E não só há gente que faz esta festa como há quem celebre Aniversário de divórcio.Todos os anos, tal como quem celebra a data do casamento.
- Feliz aniversário de divórcio, querida!!!! Olha trouxe-te um molho de flores murchas e uma caixa de bonbons do LIDL fora do prazo!!!!
Se isto fosse minimamente parecido com o conceito moderno do casamento parece-me que havia de ser algo engraçado. Imaginei um pedido de divórcio.
Um tipo leva a mulher ao pior restaurante possivel, pede o prato que ela mais odeia e depois diz:
- Ó minha estupida do caraças, ouve-me lá bem que vou falar
- O que é que foi , ó boi da pradaria?
- Isto é assim, minha estronça. Toma lá isto e assina
( Nisto mete-lhe os papeis de divórcio à frente)
- Mas espera aí, meu atrasado mental! Tu tás a falar a sério? Tu queres mesmo divorciar-te?
- Quero. Assina lá essa porcaria, ó estrábica do catano
- Olha e é já!! Tou tão feliz que era capaz de te beijar, filho de uma p&%$.
- POrrrrra!!!!! Assina mas é isso!!
Era algo assim do género, quer-me parecer. Ora bem quero dizer então que não sou contra o divórcio, não senhor. Mas pensei bem antes de se andarem a divorciar a torto e a direito( ou a esquerdo.). E dou por terminada a primeira Carrónica.DC